Política

Prefeito de Ponte Alta do Norte, em SC, é preso em Operação do GAECO

O prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Alves Wolinger (PL), foi preso na manhã desta sexta-feira (26) na “Operação Limpeza Urbana” deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO). Ao menos 11 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva foram cumpridos em Ponte Alta do Norte, no Meio-Oeste.

De acordo com a NSC, conforme as investigações, pessoas interessadas em prestar serviço de limpeza urbana no município eram direcionadas pelos agentes públicos investigados para a contratação de escritórios de contabilidade previamente determinados. Em contrapartida, era imposto o pagamento ilícito de 10% dos valores que eles recebiam do município, pagos a título de vantagem indevida mensal.

Estima-se que os envolvidos teriam acumulado cerca de R$ 100 mil com a prática.

Suspeita de corrupção

A operação “Limpeza Urbana” apura os crimes de associação criminosa, corrupção passiva e concussão, orquestrados e supostamente praticados por agentes políticos e particulares em Ponte Alta do Norte.

A investigação é realizada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina, pelo GAECO e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC). Ao menos 11 mandados estão sendo cumpridos, entre prisões preventivas e buscas e apreensões.

Segundo os investigadores, as pessoas interessadas em prestar serviço de limpeza urbana no município eram direcionadas pelos agentes públicos investigados para que contratassem escritórios de contabilidade previamente determinados, impondo-se a contrapartida ilícita de pagamento de 10% dos valores que eles percebiam do município, pagos a título de vantagem indevida mensal.

Esta conduta faria com que parte do dinheiro pago pelo município aos contratados para limpar a cidade voltasse para os próprios agentes púbicos investigados, ocasionando enriquecimento ilícito, que se aproxima do valor de R$ 100 mil.

A operação conta com a participação de cinco Promotores de Justiça, 20 policiais e 10 viaturas.

Após o cumprimento dos mandados, os presos serão apresentados para a realização de audiência de custódia. A investigação segue em sigilo.

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