Política

Ministro Alexandre de Moraes revela planos do dia 8 de janeiro: ‘um deles era me enforcar e me prender’

 

Uma fala do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), está repercutindo nesta quinta-feira (4) sobre planos violentos que manifestantes, que depredaram a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, tinham contra ele. Um dos planos seria prendê-lo e enforcá-lo em praça pública, segundo o próprio ministro do STF.

“O terceiro (plano) defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição”, disse Alexandre de Moraes, em entrevista ao jornal O Globo.

Hoje, os ataques contra a sede dos Três Poderes, em Brasília, completam 1 ano. Milhares de manifestantes invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

Vários manifestantes, inclusive de Santa Catarina, lotaram ônibus rumo ao Planalto Central para um evento chamado ‘Festa da Selma’. Posteriormente, a investigação das autoridades descobriu que, na verdade, a festa se tratava do ato violento.

Na entrevista ao jornal O Globo, Moraes afirma que outros dois planos que havia contra o magistrado era que o Exército poderia prendê-lo, levá-lo para Goiânia (GO), que fica próximo a Brasília (DF) e praticar um homicídio. O ministro ainda chegou a falar que queriam até se livrar do corpo dele.

“Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão”, afirmou ao jornal.

A missão também fracassou, segundo o ministro, pois ele estava em Paris naquele dia. Em entrevista, ele recorda que foi seu filho quem mostrou a ele imagens da invasão.

Na sequência, Alexandre de Moraes diz que ligou para Flávio Dino, ministro da Justiça, perguntando como aquilo aconteceu, se a entrada de manifestantes na Esplanada era proibida.

“Foi um erro muito grande das autoridades deixar, durante o ano passado, aquelas pessoas permanecerem na frente dos quartéis”, opinou o ministro sobre o assunto.

 

Por ND+ / Demais FM

 

 

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