A Europa entrou em alerta vermelho por causa das altas temperaturas. Nesta 3ª feira (18.jul), a Organização Meteorológica Mundial, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu para ao aumento do risco de mortes em decorrência da onda de calor que atinge a porção sul do continente.
Na Itália, a combinação entre altas temperaturas e umidade levou os termômetros de Roma a baterem 46 °C. “Uma coisa é ler a respeito, a outra é sentir esse calorão na pele”, diz um turista.
O velho continente, que tem uma população mais idosa, é preocupação das autoridades de saúde. No ano passado, 18 mil italianos morreram durante o verão.
Para Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é o novo normal no Hemisfério Norte, com ondas de calor mais frequentes e mais longas. Uma das consequências da crise climática.
“A onda de calor no Mediterrâneo é grande, mas nada comparada ao que o norte da África está enfrentando”, observa um especialista da ONU. Até os japoneses estão reclamando da sensação térmica similar a de uma sauna.
A costa leste dos Estados Unidos enfrenta enchentes históricas e se prepara para a onda de calor que já atinge boa parte do país. No chamado “Vale da Morte”, na Califórnia, os termômetros chegaram a 55 °C.
Segundo especialistas, 2023 deverá ser o ano mais quente da história. E, se nada for feito, a tendência que, nos próximos anos, seja ainda pior..
Informações SBT News
