A Polícia Civil de Mafra, por meio da DIC – Divisão de Investigação Criminal, colocou em prática a segunda fase da Operação “Fundo Falso”.
As diligências da Operação foram realizadas nas cidades de Fazenda Rio Grande e Curitiba. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, bem como dois mandados de prisão contra duas mulheres, de 32 e 38 anos, que forneciam drogas em grande quantidade para outros traficantes de Mafra. Esses traficantes já haviam sido presos na primeira fase da Operação, que ocorreu em 28 de abril último.
O nome da operação faz referência ao fato de que um dos suspeitos de Mafra preparava, em sua oficina, compartimentos secretos nos carros usados pelo grupo criminoso para ocultar e transportar drogas.
Com as diligências, de hoje, as investigações, que contam com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina, já resultaram na prisão de 6 pessoas, e ainda há outras que serão também indiciadas assim que sejam formalizados os relatórios de análise das provas obtidas.
Além do tráfico de drogas, os suspeitos responderão pelo crime de Organização Criminosa que é a reunião de 4 ou mais pessoas para fim de cometer crimes graves. A soma das penas máximas para cada um deles pode chegar a 23 anos de prisão.
Parte dos criminosos da Organização intermediavam as vendas e compras de drogas de dentro do Presídio por meio de uso clandestino de aparelhos celulares nos estabelecimentos prisionais.
Serão, muito provavelmente, indiciados o total de 11 pessoas que compunham o grupo criminoso, sendo 7 destas residentes em Mafra, e 4 residentes em Curitiba e região metropolitana da capital do Paraná.
Nesta fase da Operação, a Polícia Civil de Mafra contou com o apoio da CORE – Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, com sede em Florianópolis, que é a tropa de elite da Polícia Civil responsável por operações de alto risco.
