O deputado federal catarinense Jorge Goetten (PL) decidiu assinar a CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – para apurar os atos ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília. O parlamentar havia se mostrado reticente em assinar, por isso divulgou um vídeo neste sábado (25), em suas redes sociais, justificando sua atitude e dizendo que “posicionamento não se vende”.
Na postagem, ele explica que é contra o uso da CPMI para a criação de narrativas ilusórias que podem gerar mais tristeza a pessoas inocentes. “Não quero que sejam geradas mais falsas narrativas e falsas esperanças que desmotivam a nossa gente”.
Bloqueios e protestos
O deputado lembra que seu posicionamento se mantém desde os bloqueios nas estradas, quando alertou a população que a ação não teria resultado e só traria prejuízos aos brasileiros. “Mais tarde, o próprio presidente Bolsonaro pediu a liberação das rodovias”, justifica.
Jorge também veio a público para dizer que não se opunha às manifestações pacíficas e compreensíveis, mas que o resultado das eleições não seria alterado e tampouco haveria intervenção militar. “Alguns me acusaram e ainda me acusam de mudar de lado, mas o que eu faço é simplesmente mostrar a verdade, sem ilusões. Eu pratico o que eu falo e mantenho a coerência”, afirma.
Alinhamento ao PL
Goetten também afirma estar 100% unido ao Partido Liberal ao assinar o pedido de abertura da CPMI. “Assino agora, depois que a CPMI já está pronta para ser criada, como uma forma de dizer que, apesar de discordar, continuo ao lado das pessoas, do nosso time e da nossa bancada do PL. A nossa união gera muitos frutos para Santa Catarina e para o Brasil e eu continuo fazendo parte dela”, conclui.
Por Eduarda Molossi – Assessora de Imprensa