A prisão pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), da principal liderança municipal do Progressistas em Santa Catarina, Joares Ponticelli, prefeito de Tubarão, e de seu vice-prefeito Caio Tokarski, do União Brasil, é mais um capítulo no prosseguimento das investigações da operação Mensageiro, desencadeada pelo Gaeco em vários municípios catarinenses.
Ponticelli foi reeleito em 2020 com excelente votação e detém os melhores índices de aprovação da gestão na cidade de Tubarão.
Dias atrás participou de reunião com a cúpula do Progressistas, quando ficou definida a escolha de Silvio Dreveck para a Secretaria de Indústria,Comércio e Serviços do governo Jorginho Mello.
Deputado estadual com vários mandatos, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Ponticelli chegou a ser cogitado para disputar o governo do Estado em 2022.
Na semana passada, foi preso o prefeito de Lages, Antônio Ceron, do PSD, também sob acusação de envolvimento em irregularidades em contratos de coleta de lixo, corrupção ativa e passiva.
Todos os pedidos de prisão, de busca e apreensão envolvem o grupo Serrana Engenharia, fundada na cidade de Lages e hoje com sede em Joinville, e atuação em dezenas de municípios catarinenses e brasileiros.
A operação Mensageiro envolve contratos da Serrana com 20 prefeituras catarinenses: Lages, Imaruí, Pescaria Brava, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Imbituba, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Shoereder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas, Bela Vista do Toldo.
A Serrana Engenharia compreende um grupo com mais de 6 empresas e que atua nas áreas de engenharia ambiental, água e esgoto, engenharia elétrica, presente em 140 municípios e com 900 colaboradores, segundo dados do sitio oficial.
Por: Moacir Pereira /ND