Geral Saúde

SC confirma 1° caso da variante Éris da Covid-19

 

O primeiro caso da variante EG.5 da Covid-19, popularmente conhecida como Éris, foi confirmado em Santa Catarina, informou a Secretaria de Estado da Saúde na tarde desta terça-feira (5). O paciente é um morador de Biguaçu, na Grande Florianópolis, de 37 anos que teve sintomas leves.

A secretaria recebeu a confirmação do caso na noite de segunda (4). O paciente procurou o Hospital Regional de São José, cidade vizinha a Biguaçu, em 24 de julho com os sintomas de coriza, dores musculares e dor de cabeça.

homem tinha apenas o esquema primário da vacinação contra a Covid-19, ou seja, a primeira e segunda doses, sem nenhum reforço. Foi feita coleta do paciente.

No dia seguinte, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC) confirmou que estava com Covid-19. Em 1º de agosto, a amostra foi enviada para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para sequenciamento genético. Foi esse órgão quem confirmou que se tratava da variante EG.5.

Estado reforça vacinação

A secretaria destacou que a vacinação continua sendo a melhor forma de prevenir casos graves e mortes por Covid-19. Além do esquema primário (primeira e segunda doses), é importante que toda a população atualize a situação vacinal com as doses de reforço.

Toda a população com 18 anos ou mais com o esquema primário completo (primeira e segunda doses) deve tomar uma dose de reforço com a bivalente, desde que a última dose tenha sido aplicada há mais de quatro meses.

“É importante lembrarmos que, para as variantes ômicron do coronavírus, a vacinação com as doses de reforço e a utilização da vacina bivalente aumentam a proteção. Ainda não temos estudos para essa nova variante EG.5 e a sua relação com as vacinas, mas sabemos que é importante estarmos adequadamente vacinados e com as doses de reforço, sobretudo a dose bivalente, que tem uma proteção maior contra a linhagem ômicron”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi.

A EG.5 é mais perigosa?

Com base nas evidências disponíveis, os funcionários da Organização Mundial da Saúde (OMS) dizem que não há indicação de que a subvariante esteja causando efeitos mais graves e que os riscos não são maiores do que outras variantes atuais de interesse.

Alguns testes sugerem que ela pode escapar de nosso sistema imunológico mais facilmente do que algumas variantes circulantes, mas isso não significa dizer que pessoas ficam mais gravemente doentes.

No Reino Unido, houve um pequeno aumento de pessoas hospitalizadas nas últimas semanas, principalmente aquelas com mais de 85 anos, mas especialistas dizem que os números permanecem menores do que nas ondas anteriores. Não houve aumento de pessoas gravemente doentes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Especialistas de todo o mundo continuarão monitorando a subvariante e avaliando seu impacto.

Por G1 / Demais FM

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