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Operação contra fraude fiscal cumpre mandados em 11 cidades de SC

Uma operação contra uma organização criminosa dedicada a fraudes fiscais foi deflagrada na manhã desta terça-feira (16). A “Operação Gauteng” cumpriu mandados em 11 cidades de Santa Catarina e também nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

A maior parte dos 22 mandados cumpridos em Santa Catarina foram na região Norte do Estado, com quatro em Joinville, dois em Massaranduba, um em Araquari, Jaraguá do Sul, e Guaramirim. No Litoral Norte, Barra Velha contou com dois mandados e Balneário Camboriú com um.

No Vale do Itajaí, Pomerode foi alvo de quatro mandados e Braço do Trombudo de um. Lages, na Serra Catarinense, completa a lista no Estado com quatro mandados.

Ao todo na ação, foram mobilizados 280 policiais federais e servidores da Receita Federal para a execução de 59 mandados de busca e apreensão e de ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal para o bloqueio de imóveis, contas bancárias e arrecadação de bens que venham a ser identificados em poder da organização criminosa.

Como funcionava a fraude

Através de cruzamento de dados e de uso de informações de inteligência, a Receita Federal detectou indícios de que empresas de fachada, conhecidas como “noteiras”, emitiram R$ 4 bilhões em notas fiscais falsas destinadas a grupo de empresas que atuam na cadeia de sucatas.

Com base nas informações constatadas, a Polícia Federal instaurou inquérito em dezembro de 2021.

As investigações apontaram para a existência de um esquema de emissão de notas fiscais falsas para a obtenção de benefícios fiscais no segmento de metais e sucatas, envolvendo diversas empresas em, pelo menos, quatro Estados.

Várias empresas foram abertas em nome de laranjas, beneficiárias do Auxílio Emergencial, que movimentaram quantias expressivas em contas bancárias.

Além de operações com sucatas, o operador do esquema transacionou bilhões em notas fiscais de ouro. Há suspeitas de que essas transações possam estar relacionadas a crimes de lavagem de dinheiro, extração ilegal de minérios, sonegação de impostos e outros delitos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e de sonegação fiscal.

Fonte/REDAÇÃO ND, JOINVILLE

 

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