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Operação apreende 41 mil litros de vinho fraudado em SC; prejuízo chega a R$ 478 mil

Ação do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) apreendeu 41 mil litros de vinho colonial em situação irregular em Santa Catarina. A operação aconteceu entre os dias 21 e 22 de junho em oito estabelecimentos nos municípios de Salto Veloso, Pinheiro Preto, Tangará e Videira.

Ao todo, foram emitidos quatro autos de infração e 27 termos, entre apreensão, colheita de amostras e inspeção, que resultaram em um prejuízo aos infratores de aproximadamente R$ 478 mil em apreensões.

Além da apreensão de 41 mil litros de vinho, a ação também recolheu meia tonelada de aditivos proibidos, como corante roxo vinho e metabissulfito de sódio, e rótulos falsificados constando a denominação “Vinho Colonial”.

A fiscalização faz parte da  39ª Operação Ronda Agro, do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), que busca coibir as condutas que levam à concorrência desleal com as indústrias que respeitam os ditames legais na produção e comercialização de bebidas e vinagres.

Bebidas continham aditivos proibidos, diz MAPA

Marcos de Sá, gerente do Vigifronteira, afirma que a operação teve como objetivo proteger os interesses do consumidor brasileiro.

“Encontramos nos estabelecimentos fiscalizados a presença de aditivos que não são permitidos para uso nos produtos, ou seja, além dos consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um produto não regularizado, a bebida pode também comprometer a sua saúde”, disse Marcelo Mota, coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas.

A operação do Mapa ocorreu de forma conjunta com a Polícia Civil e a Polícia Científica do estado de Santa Catarina.

O delegado regional de Polícia de Videira, Giovani Angelo Dametto, informou que foram destinados mais de 20 policiais para auxiliar no cumprimento de mandados de busca e apreensão deferidos pelos foros das Comarcas de Videira e Tangará.

“Inquéritos policiais serão instaurados para apurar as eventuais práticas delituosas praticadas pelas empresas fiscalizadas, sendo que os crimes cometidos podem atentar contra a saúde pública, relações de consumo e contra a ordem tributária”, destacou Dametto.

 

Fonte: ND+

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