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Massa de Ar Polar deve deixar tempo gelado na região. Argentina registrou -22º

 

O estado catarinense deve sentir nos próximos dias, um ar mais “gelado”, graças a um ar polar e um ciclone na costa da Argentina que impulsionam os termômetros a ficarem em zero ou até mesmo com temperaturas negativas no estado.

Alguns municípios como Bom Jardim da Serra registrou 0°C, Urubici registrou 1°C, Urupema 2°C e São Joaquim com 3°C segundo dados da Defesa Civil de Santa Catarina.

Para terça-feira (18), o tempo deve permanecer com uma variação de nuvens, intercalando períodos em que o sol aparece, com chance de chuva do Meio Oeste ao litoral.

Da Grande Florianópolis ao norte do Estado a previsão é de chuva persistente e demais áreas, o dia será com sol e algumas nuvens.

O amanhecer deve ter temperaturas de 0°C na Serra, de 9°C a 14°C na Grande Florianópolis e no Litoral Norte e de 7°C a 11°C nas demais áreas.

À tarde, por conta da maior presença das nuvens, as máximas não passam dos 16°C dos Planaltos ao litoral e variam de 15°C a 18°C nas demais áreas.

FRIO ATINGE 22ºC NEGATIVOS E SAI FORA DA ESCALA DA METEOROLOGIA ARGENTINA

O começo desta segunda-feira (17) foi extremamente gelado na Patagônia com ar gelado que avança para o Rio Grande do Sul. A temperatura mínima na Argentina nesta segunda-feira caiu a 22,5ºC abaixo de zero, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).

A marca foi observada na estação de Perito Moreno, na província de Santa Cruz, no extremo Sul do país, na Patagônia. Em suas redes sociais, o Serviço Meteorológico Nacional da Argentina publicou o mapa diário das temperaturas mínimas em todo o território argentino e observou que a mínima de hoje em Perito Moreno ultrapassou a escala de valor mais baixo que é de -18ºC.

Os termômetros na Argentina indicaram ainda nesta segunda outras marcas de frio extremo na Patagônia com 13ºC abaixo de zero em Maquinchao (Rio Negro), -11,7ºC em Paso de Indios (Chubut), -10,5ºC em Calafate (Santa Cruz) e a -10ºC em Gobernador Gregores (Santa Cruz).

O recorde de temperatura mínima na Argentina em estações de menor altitude (abaixo de mil metros) é de -35,0°C em 14 de julho de 1991, marca observada na estação meteorológica de Maquinchao, Río Negro, a 858 metros. Por que tanto frio na Argentina? Há um grande ciclone extratropical que atua agora no Atlântico Sul, distante do Sul do Brasil, e que não oferece qualquer risco de vento forte por estar muito longe e se afastando do continente.

A profunda área de baixa pressão no Atlântico Sul, com pressão mínima central de 987 hPa, impulsiona ar mais frio da região perto da Antártida de Sul para Norte pela Argentina e o Uruguai até chegar ao Rio Grande do Sul.

Havia, ademais, um grande centro de alta pressão de 1.030 hPa sobre a Patagônia na madrugada desta segunda-feira, trazendo intenso resfriamento noturno com menor cobertura de nuvens e elevada subsidência atmosférica.

No início da terça, a alta pressão com 1.030 hPa vai estar sobre o Centro da Argentina, o que vai resultar em frio mais intenso em Buenos Aires, no Uruguai e no Sul do Brasil. É o que fará o frio aumentar nesta terça-feira à medida que ar ainda mais gelado vai estar sobre o Rio Grande do Sul.

A temperatura cairá abaixo de zero em diversas cidades da fronteira com o Uruguai, do Sul e da Campanha. Algumas cidades da Metade Sul podem ter as suas mínimas do ano até agora. Marcas tão baixas quanto -5ºC podem ser registradas em baixadas da Serra do Sudeste. Mínimas de -3ºC a -1ºC ocorrerão em diversos municípios da Campanha e da fronteira.

Fonte: https://metsul.com/frio-atinge-22oc-negativos-e-sai-fora-da-escala-da-meteorologia-argentina/ .

Fique ligado nas redes sociais e confira a previsão completa com Ronaldo Coutinho.

 

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